quinta-feira, 12 de junho de 2014
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Breve
O tempo passa segundo atrás de segundo e torna-se em minuto, hora(s) e dia(s). Os dias compõem os meses e paro um instante para perceber que há momentos de pausa (in)explicáveis. Mas tudo é necessário. Por isso, neste momento, fica uma despedida.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Liga Contra o Cancro à procura de voluntários
A Liga Portuguesa Contra o Cancro apela à participação voluntária das pessoas para levar a cabo peditório nacional, cujas receitas revertem a favor das causas solidárias da organização não governamental.
A organização, fundada em 1941, presta assistência a doentes oncológicos e sensibiliza a população para os cuidados a ter na prevenção e tratamento de doenças. Para cumprir os seus objectivos, a Liga Contra o Cancro conta com a ajuda de voluntários e de todos os portugueses que dão o seu contributo.
Os voluntários são aqueles que, no peditório nacional e anual, este ano de 31 de Outubro a 3 de Novembro, disponibilizam uma parte do seu tempo e saem à rua ou concentram-se em superfícies comerciais e outros locais para receber os donativos da população.
O peditório nacional, a favor das causas da Liga, está prestes a começar e a organização deixa, na sua página oficial, o apelo "que se juntem à nossa causa, tornando-a maior e mais abangente, no objectivo de fazer da luta contra o cancro um exemplo nacional de entreajuda e de solidariedade."
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Lóios retrata memórias de D. Afonso II
'Memória de D. Afonso II' retrata vivências e batalhas disputadas pelo terceiro rei de Portugal. Uma exposição história patente no Convento dos Lóios até dia 1 de Setembro.
Igreja e Convento dos Lóios, na Feira |
D. Afonso II sobe, em 1211, ao trono e encontra um reino devastado por uma grave crise interna, em parte, devido à intensificação da oposição à sua sucessão. De herança, o terceiro rei de Portugal deixa a arte da guerra sem ter tido envolvimento em grandes campanhas e batalhas.
A abertura da 'Memória de D. Afonso II', aquando o início da Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, ajudou, até à data, ao número elevado de visitantes. D. Afonso II e suas memórias, o Castro de Romariz e pontos etnográficos do concelho é tudo o que pode encontrar no Convento dos Lóios.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Viagem medieval está na moda
Viajar no tempo e voltar até à Idade Média está na moda.
Durante o verão, são muitas as feiras e mercados medievais que, de norte a sul
de Portugal, trazem para a actualidade o quotidiano dos nobres,
eclesiásticos e populares. É o tempo do Renascimento que está compreendido
entre os séculos V e XV.
Pulseira de acesso à viagem medieval da Feira custa três euros |
A animação sai às ruas. Bombos dão música aos
visitantes, a exposição e venda de produtos atrai quem gosta de artesanato e
peças medievais. E, ainda, a gastronomia vasta que contempla diversos saberes
desde uma sandes de porco no espeto, a um pão com chouriço ou um doce para
adoçar o paladar. Comida ‘puxa’ bebida e
uma muito característica, nestas festas, é a sangria.
Os desfiles e as recriações histórias fazem as pessoas
recuar no tempo. São os trajes e acessórios simples, à época, que começam por
envolver o público. Depois, são as expressões e os cenários de combate pois, na
Idade Média, os castelos tinham, e começaram por ter, uma função de cariz
militar. Aos nobres, cabia a frente de guerra contra os muros ou outros barões
e, ainda, a participação em torneios ou jogos pois exigiam destreza física.
A leitura, cópia e ilustração de manuscritos era função dos
monges, já que os membros do clero é que dominavam o estudo e conhecimento.
Além disso, cumpriam as suas obrigações religiosas diárias e comiam e bebiam
bem. O contrário acontece com o povo. Seus membros (maioria) viviam em
condições duras, trabalhando nos campos de sol a sol com uso quotidiano de
roupagens velhas e, muitas vezes,
descalços.
Os populares deslocavam-se a pé, viviam em casebres, obedeciam
a ordens e chegavam a passar fome. É a
chamada, no dias de hoje, desigualdade social que já existe há longos anos e
estende-se no tempo. Agora, é possível reviver os tempos medievais,
começando por escolher o destino a
visitar e entrar na vida dos nobres, eclesiásticos ou populares e assistir a
confrontos ou momentos de diversão.
A Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, recriação de
episódios do reinado de D. Sancho I, segundo rei de Portugal (séculos XII -
XIII), e o Mercado Medieval de Óbidos são apenas duas sugestões. Esta última, a do mercado, transforma a localidade num burgo da Idade Média em que as ruas enchem-se
de bobos, cuspidores de fogo, dançarinos, músicos, jograis e pedintes.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
“Ler +” une pequenos e graúdos aos livros
A Biblioteca Escolar de Escariz abre, durante o período lectivo, portas à comunidade educativa, abrangendo, neste leque, todas as pessoas da sua área de intervenção. Tudo começa com o projecto “Ler +” do Plano Nacional de Leitura. Texto e imagem por Tânia Santos*
Uma porta envidraçada serve de entrada a um espaço
amplo e acessível, onde diversificadas temáticas saltam à vista de quem visita,
admira e consulta as prateleiras da Biblioteca Escolar de Escariz, adiante BEE.
Com esta “nova estrutura”, o Agrupamento de Escariz pretende “dar resposta à
comunidade educativa”, adianta a responsável bibliotecária Ester Pinho.
O objectivo do Agrupamento de Escolas, ao colocar
em funcionamento a BEE aquando a abertura do Pólo Escolar de Escariz no ano
lectivo de 2010/2011, passa pelo projecto “Ler +” do Plano Nacional de Leitura.
De uma forma geral, o programa, apresentado a 20 de Junho de 2008, tinha em
vista dinamizar actividades de promoção da leitura. Mais à frente, constata-se
que a BEE cumpre o requisito.
A
responsável bibliotecária deixa a teimosia e gosto falar mais alto e defende,
para a BEE, a vertente “Ler + em Família” da iniciativa nacional. Um programa que
abrange a comunidade escolar (alunos, professores e assistentes) e abre portas
as pessoas residentes das cinco freguesias (Chave, Escariz, Fermedo, Mansores e
São Miguel do Mato) da composição da zona de intervenção do agrupamento.
Ao chegar à portaria da sede do Agrupamento de
Escariz, um assistente escolar, a pedido das pessoas, reencaminha-as ao sector
da biblioteca. E, uma vez transposta a porta envidraçada, os visitantes encontram
afixadas as normas de utilização dos meios documentais e de multimédia
disponíveis. A visita é possibilitada, em dias de aula, entre às 9 e 17 horas e
tem a mais-valia, para domicílio, da requisição de livros.
O espaço da BEE, já com uma biblioteca digital
criada, “ultrapassa os 10 mil documentos em vários suportes”, apresenta com
orgulho Ester Pinho o número arredondado. Quando, ao mesmo tempo, expõe a
importância da mudança e ampliação da biblioteca que, hoje, permite à população
local um acesso próximo da leitura e cultura “uma vez que estamos a 20
quilómetros da Biblioteca Municipal de Arouca”, lembra.
“Tudo começa e acaba na família”, sublinha a
professora que está à frente da biblioteca desde o início com a então E.B. 2,3
de Escariz (2001/2002), agora Escola Básica e Secundária. Daí ter
operacionalizado o “Ler + em Família”, na BEE, unindo pequenos e graúdos em
torno dos livros. A iniciativa tem sucesso e é expandida à Biblioteca Escolar
de Chaves (BEC), que está no seu segundo ano de vida, e à Biblioteca de
Fermedo, que está no primeiro.
Ester Pinho só lamenta a falta de meios: “No
terreno, não estamos a ter os recursos humanos que diziam que íamos ter”. Uma
lacuna que “não passa só pelo concelho de Arouca”, mas “pelo país todo”,
acredita. Ao mesmo tempo, a professora atribui mérito ao facto da recente BEC
estar, às quintas-feiras das 13.30 às 15.30 horas, aberta à comunidade de Chave,
sendo a operacionalização do tempo gerida por um técnico da Câmara Municipal ou
um elemento da associação “A semente”.
Os bons resultados do “Ler +” são espelhados por
Ester Pinho que conta um caso curioso de excepção: “Investigadores, de fora do
concelho, sabiam que tínhamos documentos que lhes interessavam, procuraram-nos
e, depois de analisarmos o caso, demos resposta ao pedido solicitado”. O mesmo
diz do empréstimo inter-bibliotecas: “Desde que seja possível fazer e conjugar
a operacionalização, fazemos.”
* Trabalho realizado para o jornal Discurso Directo, semanário de Arouca
* Trabalho realizado para o jornal Discurso Directo, semanário de Arouca
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Código de barras conta 40 anos de existência
Traços verticais e pretos com espessuras diferentes e números na sua parte inferior é esta a composição de um código de barras. Aquele que, faz, hoje, 3 de Abril, 40 anos, está presente em todas as embalagens dos produtos que os consumidores adquirem em qualquer supermercado ou loja comercial.
Explicação da codificação de um código de barras* |
O código de barras é um mecanismo criado, oficialmente a 3 de Abril de 1973, com o objectivo de identificar e diferenciar os variados produtos existentes numa loja. Aparece em tamanho pequeno que, por vezes, à primeira vista, os consumidores nem dão pela sua presença. Mas, hoje, é impensável viver sem ele.
Veja-se o exemplo da utilidade do código de barras num supermercado. O que seria desta superfície comercial sem este mecanismo automático? Em modo prático, imagine-se a ir às compras e, aquando do registo dos produtos, pense como seria ter de introduzir manualmente o código de cada produto adquirido. Um a um. Levaria muito tempo.
Minutos e horas aparte. Afinal, como são codificados os traços pretas que as máquinas automáticas lêem? A resposta divide-se em quatro etapas de barras e números, descritas acima na imagem: "país onde o produto é fabricado (no caso de Portugal, os três primeiros dígitos são 560)"; "identificação da empresa"; "identificação do produto"; e, por fim, "digito de controlo".
Num total de treze algarismos, o código de barras chega para revolucionar o mercado do consumo, sendo que o décimo terceiro número "é calculado em função dos outros doze e tem como função garantir a fidelidade do código como um todo", lê-se na explicação da codificação do código apresentado acima na imagem.
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